Auxiliar do Corinthians é 'responsável' por sucesso de Ralf, convocado para Seleção

Um ano e meio depois de chegar ao Corinthians, Ralf alcançou o objetivo de virar jogador de Seleção Brasileira. Em público, agradecimentos
ficaram para a família e amigos. Ao LANCENET!, porém, o atleta fez questão de cumprimentar o homem que o levou para o clube: o auxiliar-técnico Fábio Carille.

Em 2008, Carille era auxiliar do Grêmio Barueri, quando Ralf começou a despontar. No ano seguinte, foi convidado por Mano Menezes a integrar a comissão alvinegra. Meses depois, na iminência de perder Cristian ou Elias (o primeiro foi vendido), não teve dúvida em indicar um novo nome. Com pré-contrato assinado em maio de 2009, Ralf estreou em janeiro de 2010.

– Quando Mano perguntou, disse que era um jogador de força, característica que o torcedor do Corinthians gosta. Ele tem uma técnica
de marcar, dificilmente dá um carrinho, faz falta – afirmou Carille ao LNET!.

– Ralf gosta de trabalhar muito no dia a dia. Ele vem trabalhando passes e finalização e está crescendo como jogador – avalia.

Recentemente, o auxiliar passou alguns dias com a Seleção Brasileira de Mano Menezes na Copa América da Argentina, com a função de observador técnico.

– Eles observam todos os jogadores, não só do Corinthians como de outros clubes. Ralf vem se destacando, era sempre comentado, assim como outros jogadores. É a sequência dele que o levou à Seleção – disse.

O camisa 5 passou boa parte de terça-feira atendendo à imprensa. Na segunda-feira, às 11h, quando saiu a lista de convocação para o amistoso
diante da Alemanha, em 10 de agosto, ele estava dormindo – o elenco havia recebido folga. Com o celular desligado, recebeu a notícia de seu
empresário apenas às 16h, e afirmou achar que "era uma brincadeira".

Nesta terça, após conceder entrevista, encontrou o técnico Tite no caminho para o saguão interno do CT Joaquim Grava e recebeu um forte abraço do treinador.

– Parabéns. Segue [sic] nesse trilho – ressaltou o comandante.

Ralf se mantém tranquilo com os holofotes e eventuais cobranças e já projeta a titularidade na Seleção Brasileira, que hoje tem Lucas Leiva, do Liverpool (ING), como primeiro volante.

– É possível virar titular, sim. Quem veste a camisa do Corinthians pode vestir qualquer outra camisa. Pressão é normal. Quem não quer pressão que fique dentro de uma sala de escritório – disse o cão de guarda corintiano.

Fonte Lancenet

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