Tite aponta pressão sofrida pela arbitragem no lance do pênalti


Técnico diz não ter ficado chateado, mas diz ser desumano o que a arbitragem sofre fora de campo


O Corinthians saiu com um gosto amargo do Barradão. Após o empate por 1 a 1 diante do Vitória, que fez o time cair para a segunda posição no Campeonato Brasileiro, com 64 pontos (um atrás do Fluminense, que venceu o São Paulo em Barueri), o time reclamou do pênalti marcado por Carlos Eugênio Simon, mas preferiu não criticar a atuação do árbitro.

O lance, ocorrido aos 43 minutos da primeira etapa, depois que Ralf toca a mão na bola dentro da área, gerou reclamações. Para Chicão, não houve intensão de seu companeiro em cometer a penalidadde, convertida por Viafra.

- Acho que a bola bateu no William e foi no braço do Ralf. Ele nao teve a intensão. Falaram tanto do árbitro durante a semana, está ai mais um pênalti, e agora temos de aceitar - garantiu.

Tite também lamentou o resultado. Apesar de deixar o gramado sem um triunfo, o técnico não culpou o juíz gaúcho e apontou a pressão sofrida pela arbitragem nessa reta final de disputa, como um dos fatores que atrapalham dentro de campo.

Não fico chateado pela arbitragem, mas por tudo o que a arbitragem sofre. É algo desumano, que até o maior árbitro do Brasil, com três Copas do Mundo, não fique imune a isso. Ecoa muito forte, pipoca em tudo quanto é lugar. Eu nao quero privilégio, quero igualdade. Mas que pena que o árbitro fique exposto a tamanha pressão. Nao existe ser humano no mundo que seja bombardeado por tantas noticias e nao fiqueinconscientemente influenciado. A bola desvia na perna e depois na mão, nao teve intensão - explicou.

Simon não quis entrar em bebates a respeito do lance.

- A mão na bola é uma infração. Ás vezes punida com cartões amarelos, outras vezes não. Não vou debater com Tite. Não vou entrar no mérito.

Fonte Lancenet

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