Após protesto, Corinthians vai atrás de vândalos

O Corinthians parece não querer deixar passar em branco os protestos de sábado, que envolveram confrontos entre os mais de 400 torcedores e a Polícia Militar. Agora, o clube segue em busca de provas para identificar os manifestantes mais violentos.

Segundo o Coronel Valdir Dutra, chefe de segurança do Corinthians, o clube está à procura de evidências que mostrem os envolvidos no protesto de sábado.

– Já estamos pedindo as fotos, para identificar quem participou – comentou o Coronel, afirmando que pessoas também estão sendo procuradas para testemunhar contra os manifestantes.

As imagens que o Timão busca mostram torcedores atirando pedras e distribuindo golpes – alguns até com pedaços de pau – contra o ônibus que levava a delegação corintiana. Na ocasião, mesmo escoltado por diversas viaturas da Polícia Militar, o ônibus do clube foi cercado pelos torcedores ao tentar entrar no CT Joaquim Grava.

Além do automóvel que transportava o elenco corintiano, a estrutura do Centro de Treinamento e os carros que estavam na parte de dentro também sofreram danos. O portão principal foi parcialmente quebrado, assim como seu sistema automático de operação, que parou de funcionar. Já os carros, estacionados na parte interna do CT, foram amassados pelas pedras atiradas por alguns torcedores, segundo oficiais da Polícia Militar, que faziam a segurança do CT, nesta segunda-feira.

Polícia Militar acredita que confronto poderia ter sido evitado

Segundo o comandante do 2º Batalhão da Polícia Militar, major Arantes, que lidera o reforço de segurança dos últimos dias, no CT Joaquim Grava, o confronto de sábado poderia ter sido evitado pelo Corinthians, caso o clube houvesse permitido a entrada da imprensa no CT.

– Poderiam ter liberado os jornalistas que chegaram mais cedo, antes da torcida. Sem a imprensa do lado de fora, poderíamos ter feito uma varredura em frente ao CT e impediríamos o confronto – disse.

No confronto, após a tentativa de invasão do CT e as atitudes violentas contra o ônibus, bombas de gás lacrimogêneo e tiros de borracha foram utilizados para conter o protesto.

Fonte Lancenet