Ralf sobrevive ao desmanche

O Corinthians conseguiu aplicar à risca a filosofia do “bom e barato” em 2010. Com jogadores desconhecidos, o Timão formou um meio de campo badalado, brigando desde o início pelo título do Campeonato Brasileiro. Mas durou pouco. Das quatro peças, apenas uma segue como titular ou não foi embora. De incógnita, o volante Ralf se transformou em peça-chave e agora tem a missão de dar suporte ao técnico Tite em um momento de reformulação.

- Minha responsabilidade sempre vai existir. Não fujo dela. Vou tentar contribuir com todos os jogadores. Mas não sou só eu que entro em campo – disse.

Contratado no início de 2010 para, inicialmente, ser reserva de Marcelo Mattos, Ralf conquistou o técnico Mano Menezes logo nos primeiros treinos em Itu. As atuações no Campeonato Paulista credenciaram o marcador a ser dono da posição também na Taça Libertadores. Hoje, deixou de ser uma dúvida pra virar o protetor dos zagueiros e laterais alvinegros.

Os companheiros de Ralf no ano passado também chegaram ao clube sem grande badalação. Jucilei desembarcou em 2009 no Parque São Jorge vindo do Corinthians Paranaense, enquanto Elias teve belo desempenho pela Ponte Preta em 2008, mas ainda longe de ser considerado titular. O mesmo aconteceu com o Bruno Cesar, vice-campeão paulista pelo Santo André no ano passado.

Agora, porém, a situação mudou. Elias disse adeus em dezembro ao acertar com o Atlético de Madri-ESP, enquanto Jucilei arruma as malas para atuar pelo Anzhi-RUS. Já Bruno César caiu em desgraça com Tite e chegou a reclamar publicamente do banco de reservas, complicando ainda mais sua disputa por uma vaga.

- É complicado. Tem hora que sobrecarrega. Eles estão indo embora. Já estamos sentindo a falta dele (Jucilei). Mas é fruto do trabalho. Ele chegou à Seleção – destacou Ralf.

O volante aposta na boa reação do Corinthians desde a eliminação na Taça Libertadores para passar com mais calma pelo momento de reformulação do grupo. Com tantas mudanças, o jogador tem como aliados no setor Paulinho, Morais e, às vezes, Jorge Henrique, dependendo das necessidades do treinador.

- Quando você começa a ganhar as coisas dão uma acalmada. Ainda estamos na metade do campeonato – completou.

Fonte Globo.com

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